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.O médico cirurgião Semer Ali Mahamoud, de 38 anos, contraiu Covid-19 e conseguiu vencer a doença, apesar dos fortes sintomas. Morador de Guarujá, no litoral de São Paulo, ele relatou ao G1 que sentiu medo de não se curar e, ainda, infectar os pais, que moram com ele e fazem parte do grupo de risco.
O profissional de saúde acredita que contraiu o vírus durante atendimento a pacientes com a doença, durante um plantão no começo do mês de maio. Assim que apresentou os sintomas, como febre, dores musculares e dor de cabeça, no último dia 4, já suspeitou que poderia estar com Covid-19. “Mesmo tomando todos os cuidados, acabei me infectando. Como mantive o mesmo quadro, no dia seguinte decidi ir até o hospital e fazer o exame”, afirma.
Semer fez o PCR viral, que coleta secreções nasais e orais, cujo resultado acusou positivo depois de dois dias. “Lá para o quinto ou sexto dia, eu tive falta de ar, tosse e perdi o paladar e o olfato. Depois disso, fui até o hospital e fiz uma tomografia, que também sugeria o coronavírus”, explica. Ele optou por fazer o tratamento em casa e foi acompanhado por médicos à distância.
A melhora só aconteceu depois do 10º após o primeiro sintoma surgir. “Consegui me recuperar bem e não precisei ser internado”, conta animado. Apesar de ter conseguido superar a doença, o médico afirma que se sentiu amedrontado diante do resultado positivo do teste. “Eu fiquei com medo, porque sabia que é uma doença imprevisível. Eu ficava ansioso, não sabia como ia ser a minha evolução ao longo dos dias. Ficava uma incógnita, não sabia se ia melhorar ou não”.
Após 14 dias de isolamento, cirurgião já voltou a trabalhar — Foto: Arquivo Pessoal/Semer Ali Mahamoud
Além disso, ele temia contaminar os pais, que são do grupo de risco, pois têm mais de 60 anos e possuem comorbidades, como enfisema pulmonar e hipertensão. O isolamento foi cumprido adequadamente, conforme relata o médico: ele não mantinha contato direto com os pais, usava descartáveis para comer e ficava somente dentro do quarto. Ficar entre quatro paredes, sem contato com o mundo externo, o fez se sentir sozinho e até depressivo em alguns momentos.
“Esse isolamento é depressivo, para falar a verdade. Bate uma depressão. Eu sabia que, do outro lado, meus pais estavam lá, mas eu só ficava dentro do quarto. Eu falava com os meus pais por telefone, mas, realmente, não é fácil ficar isolado”, afirma.
Depois de 14 dias, ele estava livre da doença e já voltou a fazer seus atendimentos em Guarujá. “Não é só uma gripezinha, é uma doença grave e imprevisível. É necessário que se tome todas as precauções. Precisa de isolamento social. Nós, da área da saúde, mesmo com todos os paramentos, estamos pegando. Precisa do máximo de cuidado para não se infectar e infectar os outros também”, finaliza.
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