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.A filha da dona de casa Rosicleide de Oliveira dos Santos, de 47 anos, está revoltada e aponta um erro da polícia na condução e registro do crime contra sua mãe, em Praia Grande, no litoral paulista. A vítima morreu poucos dias depois de ser esfaqueada pelo ex-companheiro, um vigilante de 55 anos. Além de feri-la, ele ateou fogo ao colchão em que a ex-mulher estava, já machucada. Ela teve uma parte do corpo queimada.
“Minha mãe tentou se defender com uma tesoura, mas ela levou quatro golpes de faca, e um deles perfurou o intestino. Ela ficou internada na UTI em estado grave e faleceu no dia 1º de maio. A polícia considerou como briga de casal e afirmou que não sabe quem foi a vítima da história, por ambos estarem feridos. Isso é um absurdo, minha mãe foi, na verdade, mais uma vítima de feminicídio”, afirma a estudante Rafaela Regina de Oliveira, de 22 anos.
O caso ocorreu na madrugada do dia 29 de abril, em uma residência na Rua 23 de Maio. De acordo com a jovem, no dia 28 de abril, por volta das 23h, ela conversou com a mãe por telefone. Conforme relata, ambas permaneceram trocando mensagens até 1h30 do dia 29. Rafaela mora em Aracaju e a mãe vivia em Praia Grande, então, tinham o costume de conversar diariamente pelo celular.
A filha afirma que a vítima disse a ela, naquela noite, que o ex-companheiro, que apenas morava na mesma casa que ela, mas não mantinham nenhum relacionamento, estava a provocando naquele dia. “Na verdade, ele é alcoólatra e estava alcoolizado. Meu irmão morava com eles dois e, na terça-feira do ocorrido, foi justamente o dia que meu irmão mudou de casa e dormiu na nova residência. Então, provavelmente o ex da minha mãe já estava premeditando fazer isso. Nesse dia, minha mãe falou que ele estava procurando motivos para brigar”, conta Rafaela.
Segundo a estudante, o vigilante tinha um jeito agressivo, mas nunca tinha agredido a mãe fisicamente até então. Após pararem de trocar mensagens, mãe e filha foram dormir. No dia seguinte, a jovem enviou mensagem para Rosicleide e achou estranho que, ao longo do dia, não obteve resposta.
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Filha pede que caso seja reconhecido como feminicídio pela polícia — Foto: Arquivo pessoal
“Quando deu 18h do dia 29, meu irmão foi para a casa da nossa mãe e deu de cara com uma cena de terror. O local estava todo ensaguentado. O vizinho contou que, por volta das 2h, 20 minutos depois de eu falar com ela, ouviu gritos de socorro e chamou a polícia. Minha mãe gritava por ajuda. Quando a PM chegou, o policial avistou ele nu em cima dela e desferindo golpes de faca”, afirma a filha.
Conforme registrado no boletim de ocorrência, a Polícia Militar informou que, chegando ao imóvel, encontrou a porta fechada, e pela janela entreaberta viu o vigilante nu e ensaguentado. De acordo com a PM, ao ver a presença da polícia, ele afirmou que iria se vestir para abrir a porta.
Porém, em seguida, os policiais ouviram a vítima gritando por socorro e pularam a janela. Ao entrar no quarto, um dos PMs viu o investigado em um colchão no chão, com uma faca em punho tentando atingi-la. Assim que ele viu o policial, jogou a arma branca no chão.
Enquanto a equipe da PM aguardava a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o vigilante ateou fogo ao colchão em que a vítima estava deitada. “A polícia nos informou que o PM apagou correndo e tirou ela do colchão. Então, ela só teve uma pequena parte do corpo queimada, porque eles foram rápidos”, diz a jovem.
“É uma dor muito forte perder nossa mãe de uma forma tão covarde. Quando a gente perde para uma doença, ainda nos preparamos, mas quando é uma vida perdida dessa forma, é muito difícil de aceitar”.
Após a mãe ser internada e vir a óbito, Rafaela conta que o ex-companheiro de Rosicleide, que também estava sob observação no hospital, teve alta e saiu sob custódia da polícia. “Ele só deu depoimento e foi liberado. Pegaram ele em cima dela a esfaqueando, mas como ele também estava machucado, a polícia diz que não teve a certeza que ele era o autor. Foi uma série de erros da polícia no registro dessa ocorrência e na condução do caso. Minha mãe só tentou se defender. Estamos revoltados”.
O Dia das Mães deste ano foi triste para os filhos de Rosicleide. “Eu não consigo dormir pensando que uma pessoa que tirou a vida da minha mãe de uma forma tão brutal está solta. Infelizmente, a vida de uma mulher não vale nada nesse país. Cada dia que passa, em vez de nos sentirmos seguras, nos sentimos mais frágeis. A mulher hoje em dia é tratada como um objeto descartável”, lamenta a filha.
Questionada sobre a prisão do vigilante, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que as investigações prosseguem, mas ainda não há novidades.
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Caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande — Foto: João Paulo de Castro/G1
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